quarta-feira, 10 de setembro de 2008

Carta de despedida

Quando leres esta carta já não vou estar perto de ti, já vou estar a quilómetros de distância.
Quero dizer-te que tu para mim sempre foste mais do que uma amiga, foste uma grande amiga mas isso tu já sabes. O que não sabes é o que sentia por ti e o que ainda sinto…
Sim, o que sinto por ti é mais que uma amizade, eu estou apaixonado por ti. Eu já ando a sentir isto algum tempo, acho que não chegaste a perceber disso mas, o teu olhar, o teu olhar sorriso deixaram de ser indiferentes para mim.
Dantes, quando apenas te via como amiga, achava piada, giro, era engraçado a forma de sorrires e os tipos de olhar que fazias nas diversas situações.
Agora, desde que me apaixonei por ti, eles tem outro significado, são únicos para mim, são especiais, são lindos maravilhosos, simplesmente perfeitos.
Tu aos pouco tornas-te especial para mim. Quando estava triste vinhas logo ter comigo para me dares apoio e conforto. Bastava chegares ao pé de mim com aquele teu sorriso único para transformares o meu mundo cinzento num mundo azul claro como o céu num dia perfeito. O teu sorriso é para mim como sol para uma flor. Tu estavas sempre pronta para me encheres de carinho, de ternura por ti eu era mimado de tal forma que acabei por me apaixonar por ti.
Agora que este sentimento bonito como tu minha amada chegou apareceu um problema, eu não consigo dizer-te o que sinto por ti na cara. Tentei por diversas vezes mas, as palavras saíam mudas.
Agora que vou embora escrevo esta carta para ti, para dizer que és, foste e serás sempre muito especial para mim, que és muito amiga e linda, nunca me vou esquecer de ti. Eu amo-te q vou te amar, espero que me perdoes mas sempre tive medo que não gostasses de mim e que perdesse a tua amizade por isto.
E hoje nesta carta digo-te que não consegui dizer antes…

EU AMO-TE AMOR!

quarta-feira, 3 de setembro de 2008

Tarde Sombria

Nesta tarde deserta e sombria de nevoeiro cerrado em que não se consegue ver a outra margem do rio, apenas um pouco da agua que corre para o mar.
Aqui estou, a pensar no dia em partis-te. Disseste um “até logo” e já lá vai uns longos meses. Partis-te dizendo estares confusa quanto ao que sentias, quanto ao que querias.
Lembro-me bem dessa tarde de sol, o meu mundo quase perfeito, só faltava o teu “sim” para ser o dia mais feliz da minha vida.
Estava-mos mesmo aqui junto ao rio quando te fiz o pedido.
Nesse momento olhas-te para mim com um olhar assustado e largaste-me, sais-te de ao pé de mim, num único movimento ficas-te de pé. Olhas-te para mim com um olhar desfeito em água e disseste “até logo” e desapareces-te.
E eu ali fiquei sem saber o que se passou, o que de mal eu fiz. Apenas percebi que a minha vida tinha virado num pesadelo, juntamente com ela, a tarde de sol se transformou num profundo negra e sombria tarde. Do nada surge um nevoeiro que pairou nesta cidade ate hoje.
Desde então venho todas as tardes para aqui na esperança de te encontrar e juntos sermos felizes ou de então perceber o que se passou pela tua cabeça naquela tarde.