quarta-feira, 3 de setembro de 2008

Tarde Sombria

Nesta tarde deserta e sombria de nevoeiro cerrado em que não se consegue ver a outra margem do rio, apenas um pouco da agua que corre para o mar.
Aqui estou, a pensar no dia em partis-te. Disseste um “até logo” e já lá vai uns longos meses. Partis-te dizendo estares confusa quanto ao que sentias, quanto ao que querias.
Lembro-me bem dessa tarde de sol, o meu mundo quase perfeito, só faltava o teu “sim” para ser o dia mais feliz da minha vida.
Estava-mos mesmo aqui junto ao rio quando te fiz o pedido.
Nesse momento olhas-te para mim com um olhar assustado e largaste-me, sais-te de ao pé de mim, num único movimento ficas-te de pé. Olhas-te para mim com um olhar desfeito em água e disseste “até logo” e desapareces-te.
E eu ali fiquei sem saber o que se passou, o que de mal eu fiz. Apenas percebi que a minha vida tinha virado num pesadelo, juntamente com ela, a tarde de sol se transformou num profundo negra e sombria tarde. Do nada surge um nevoeiro que pairou nesta cidade ate hoje.
Desde então venho todas as tardes para aqui na esperança de te encontrar e juntos sermos felizes ou de então perceber o que se passou pela tua cabeça naquela tarde.

3 comentários:

Anónimo disse...

Quando e que escreves um livro ?!

Anónimo disse...

sem duvida este e um dos melhores textos k aki tens...
s os proximos forem assim, acredita vais longe ;)

beijinhos

com saudades

loirinha

Anita disse...

adorei o texto...

asserio...


lool


olha tenho saudades tuas...


e estou preocupada.... :s


continua com os textos...


estao simplesmente lindos...


adoro-os mesmoo!!!


beijos mano meu...


beijos de quem te adora muitooo!!!